quinta-feira, 1 de março de 2018

Psicologia, Inconsciente e Guarda-Roupa



Hoje vou escrever um artigo sobre uma colega que tal como eu  é psicóloga e consultora de moda.


Sabiam que a escolha que as mulheres fazem da sua roupa pode nos abrir portas para o inconsciente feminino?


Somos o que comemos, mas também somos o que vestimos segundo a psicóloga Jennifer Baumgartner, que é também consultora de moda. Ela acredita que as nossas escolhas de guarda-roupa revelam o que realmente se passa dentro de nós, refere que os nossos pensamentos e sentimentos estão expostos no nosso armário.


Por exemplo, usar roupas decotadas está associado à mulher com desejos de poder e de controlo, enquanto a escolha de muitas jóias denuncia insegurança e eventuais problemas financeiros. Já quem fecha até ao último botão da camisa está a dizer ao patrão que ser feminina implica fraqueza e não poder, e os saltos altos conferem, em muitos casos, confiança, ao tornar as mulheres tão altas como os colegas do sexo oposto.


Utilizar roupas demasiado jovens revela dificuldades em aceitar a passagem de tempo, enquanto, se for uma rapariga mais nova a usar uma saia muito curta, pode ser na realidade uma forma de chamar a atenção.


Escolher looks demasiado confortáveis, prende-se muitas vezes com situações de exaustão e de cansaço, nomeadamente no caso das recentes mamãs, significando, de acordo com a psicóloga, que a pessoa está a identificar-se excessivamente com a maternidade, esquecendo outras partes igualmente importantes de si própria.


A psicóloga Jennifer Baumgartner já editou um livro - "You Are What You Wear: What Your Clothes Reveal About You" - nos Estados Unidos com o propósito de ajudar as mulheres a encontrarem as roupas que sejam um real reflexo da sua verdadeira personalidade, do seu "eu". Para isso, a psicóloga recomenta uma dieta dos media, ou seja, que durante algum tempo as mulheres evitem ser expostas às imagens de mulheres magras e de corpos perfeitos que prejudicam a sua autoestima.

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